Invasão de Privacidade

Se eu mencionar as fontes que me inspiram estarei invadindo a privacidade de muita gente então vou a mais um desabafo das minhas mil regrinhas mentais... mesmo que o celular, o ipad, o notebook ou qualquer item que seja do outro, esteja ali dando sopa e desprotegido de senhas ou até mesmo seja entregue em suas mãos,  NÃO é pra espiar a conta de email pessoal, clicar nas ultimas ligações ou mensagens...é do outro, não é seu!!!

Não conheço nenhum hacker profissional ( ou nem me contariam ??) mas conheço muitas histórias de invasão de email, check de ligações e secretaria eletronica ou releituras de chat , a maioria entre casais , que por mais que tenham sido discutidas depois, eu duvido que sejam realmente perdoadas e superadas... será que vale a invasão? Onde fica a confiança e respeito ao seu par ?

Acho muito lindo os casais que conseguiram  trazer o tema para uma conversa, buscaram uma forma de ouvir a versão do outro pois na minha opnião, mostra um tanto mais de amor, mostra uma descrença das mil interpretações que surgem enquanto o invasor le ou ouve algo.

As vezes a evidência é grande e não há muito para se interpretado mas  ainda assim, quando um procura o outro para uma diálogo pode haver muito para debater e refletir sobre o motivo que levou a tal  "desencontro" do casal.

Se vão superar a explicação e a invasão, é algo entre marido e muié e ninguem deve metê a cuié...então que vença o Amor! Seja o amor próprio ou o amor ao próximo.

Eu e Pipoca, Pipoca e Eu!

Mostra de cinema rolando em SP e em plena 3a feira que consegui me liberar cedo do trabalho, lá vou eu. Já que é mostra, coisa alternativa, que seja em uma das salas da Paulista! Fui decidida a arriscar a proxima sessão, seja qual for, alguem já selecionou bem pra ir pra mostra, não?

De cara, fiquei deliciada com o povo que estava nos botecos da Augusta, é tanta gente  e estilo diferente que só parar ali, já seria um belo programa mas foco,  bilheteria!

Entrei na fila de espera para próxima sessão e já fui avisada que poderia sentar no chão. "Ok, já to aqui, vale tudo!" Otimista comprei minha pipoca (" isto já devia vir com o ingresso, não?" ) e foi otimo estar sozinha pois quando liberaram a porteira, poltrona de par não tinha nada disponível  mas uminha, ali na ponta da fileira ,como eu gosto, tinha!
Era filme nacional em evento cool, ou seja, minha sala estava ainda de luz acesa com imprensa e conheci diretor e vários participantes do filme. Teve até salva de palmas a todos antes do Play. Achei incrivel a minha sorte de ouvir depoimentos do mundo cine, tão longe do meu dia dia.  Independente do filme, já valeu a quebra da rotina. Devorei minha pipoca e guardei umas reflexões da tela para casa.

No balanço mental do dia, fiquei impressionada como foi bacana o programa, só eu e a pipoca. Sem nenhuma nóia de conhecer gente, valer a grana gasta, o sono perdido ou o alcool e calorias ingeridas.

Mas branco não foi só a pipoca na noite. Na saída mais gente diferente se aglomerava nos botecos e fui encarada com olhar safado por um moço. Moço que usava um chápeu branco, estilo panamá, não é figura demais!?! Me tentei a aceitar a cervejinha e filosofar horas sobre o mundo dele,  certamente distante do meu,  mas foco, casinha!